A destinação final dos RSU ainda é um problema no país. Como apontado no panorama, apenas 60,2% dos resíduos tem destinação adequada (aterros sanitários), ao passo que o restante acaba em locais impróprios, como lixões ou aterros controlados.
Outro fator relevante abordado no panorama, sobretudo num contexto de pandemia, é a produção de resíduos de serviço de saúde (RSS).
Conforme mostrado no documento, 290 mil toneladas de RSS foram geradas em 2020, o que representa cerca de 1,4 kg por habitante ao longo do ano. Todavia, mesmo frente a essa realidade, aproximadamente 30% dos municípios brasileiros ainda destinam os RSS sem qualquer tratamento prévio, colocando em risco a saúde dos trabalhadores envolvidos na cadeia de manejo dos resíduos, a saúde pública como um todo e o meio ambiente.